« Transeuntes  eternos por nós mesmos, não há paisagem senão o que somos. Nada possuímos, porque nem a nós possuímos. Nada temos porque nada somos. Que mãos estenderei para que universo? O universo não é meu: sou eu.» Do "Livro do Desassossego", Bernardo Soares, sentado à mesa depois de jantar, escrevendo:    

      

Outros desenhos

A banda sonora do nosso desassossego

Durante estes anos todos dedicados às "Aventuras do Fernando Pessoa, Escritor Universal..."   grande parte do tempo, e principalmente os últimos, foram passados na companhia de BD

Alento & Alimento.

"Outras Cabezas"


"La Mujer sin Cabeza"


O título chamou-me logo a atenção... "A Mulher sem Cabeça"... A capa misteriosa e sugestiva... Uma realizadora... Hummm... Este filme deve ter interesse! Levámo-lo do clube de video (já encerrado pelo estado das coisas) para casa...
 Foi uma excelente sessão de cinema na tv !!! E aqui está o início do filme para comprová-lo! 
Lucrecia Martel é uma realizadora com «TREMENDA CABEZA» está escrito num dos comentários ao filme no "UTUBE", e é mesmo!!! Foi bom ouvi-la e vê-la (pela primeira vez e por acaso) na série de pequenos documentários, "O Tempo e o Modo" que passa na rtp2 às quintas-feiras à noite.
"Una  Mujer con muchas Cabezas" , desenho feito durante o meu expediente ao abrigo da aide.

Outrora

o Miguel fotografou-me e pintou-me assim:

Está um bocado suja a polaróide (aqui nota-se mais)... é das(minhas) mão com tintas!
Na altura íamos ao "café triste" beber a bica cheia e dividir um queque. 
Agora passeamos pelo "cantinho das molas", o Miguel. já não pinta, e está viciado em ouvir isto.

«Strange Celestial Road»



do meu caos pessoal e desfocado...


e eu escuto...

Eu, como uma espécie de lémure mascarado. 
Existe  um outro exemplar, semelhate em dimensão ao exemplar da primeira imagem, mas não foi fotografado e encontra-se de momento em paradeiro incerto.


...mais cor do desassossego, um dia no quotidiano do nosso amigo Bernardo Soares...

«Na grande claridade do dia o sossego dos sons é de ouro também. Há suavidade no que acontece. Se me dissessem que havia guerra, eu diria que não havia guerra. Num dia assim nada pode haver que pese sobre não haver senão suavidade.»

 mission impossible


I

II

III